20 de fevereiro de 2011

Quem sou, onde vou?

Diversas vezes colocamos nossas expectativas, sonhos e desejos em outras pessoas, eu já fiz isso, e aposto que você também, depois a gente vem com aquele papo que se deu demais, que faz as coisas sem querer nada em troca, mas que na real é pura hipocrisia.

Já passei por várias situações semelhantes, já me vesti de maneira a deixar as pessoas mais confortáveis, já medi palavras para não magoar, já elogiei querendo criticar, mas o grande ponto da questão é que só podemos nos sentir seguras de nós mesmas quando tomarmos as rédeas da vida em nossas mãos.


É bom poder decidir desde o que vestir a que decisões sérias tomar quando você tem plena consciência de quem é. Infelizmente este é um aprendizado árduo e longo e que demanda de nós mais do que livro, internet, psicólogo e psiquiatra, exige de nós maturidade, exige um tempo que insiste em não querer voltar.

Por isso é que vemos tantas pessoas dizerem: “Ah se eu tivesse meus 18 anos com a cabeça que eu tenho hoje”. Porque em fim fazem alguma idéia de quem são, do que são, e de onde querem chegar, são seguros de si mesmos, ou quem sabe jamais o sejam.

O que eu pretendo com esse meu momento devaneio é só compartilhar com você, que somos seguros quando somos nós mesmos. Mesmo que o outro se incomode, mesmo que as pessoas não gostem. Um dia se ganha no outro se perde, e é disso que a vida é feita.

Assuma-se como é, respeite-se acima de tudo, faça do seu dia a dia um processo de autoconhecimento, e quem sabe você não demore tanto tempo para aprender como tirar um proveito ainda melhor de ser quem você é hoje, afinal, para que esperar logo mais?!

Beijo beijo

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