13 de junho de 2011

BBB - Bom, bonito e barato, mito?

Li uma matéria na Veja da semana passada que diz respeito aos estilistas contratados por lojas de departamento para desenhar coleções mais acessíveis e que viram febre nacional, como a coleção Cris Barros para a Riachuelo, que inclusive eu aderi, e informa os pontos positivos e negativos. Devo confessar que senti um incômodo, ao ler a matéria, mas vou colocar na íntegra uma parte para que vocês tirem suas próprias conclusões.

Matéria retirada da Revista Veja - Editora Abril - Edição 2220 - ano 44 - n.º 23 de 08/06/2011.

Dentre as diversas informações que a reportagem trás referem-se a compra dos materiais utilizados para a produção das roupas nos magazines em países com mão de obra barata, como por exemplo, as rendas em Taiwan e a inversa proporção absurda dos produtos das lojas de departamento aos comprados nas lojas das grifes próprias. 

Dúvidas em particular: 

Os próprios estilistas topam dar nome a peças de baixa qualidade, fato, ou seja, deve rolar MUITO dinheiro por trás desta proposta, porque caso contrário, não veiculariam seus nomes e embutiriam na cabeça da população que é "luxuoso" ter algo inspired, ou ainda de nem tão baixo custo e baixa qualidade.

Depois de ler esta matéria não tenho vontade de contribuir para a compra de produtos como estes, mas levando em consideração que não faço parte da sociedade abastada financeiramente, para comprar legítimos Cris Barros ou ainda Stella McCartney, sou uma das fashionistas que irão continuar alimentando essa indústria sem noção. 

Não é broxante?

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