7 de abril de 2010

Metamorfose Ambulante

Cuiabá, 07 de abril de 2010 – 19:36 Horário do MT.

Estive conversando com uma colega de trabalho hoje, e ambas estávamos comentando sobre nossa capacidade de escrever e não enviar. Ela já escreveu dois livros, ou melhor, um e meio, uma vez que um encontra-se inacabado. E eu, por diversas vezes já tentei começar a escrever, mas quando me pego o fazendo por obrigação, as coisas não ficam mais tão sinceras, ou ainda não tocam como deveriam tocar, sei que me entendem.

Senti vontade de escrever, estou no escritório, esperando meus arquivos de backup serem copiados tudo muito lentamente de um dispositivo ao outro, decidi não utilizar a internet como meio de passar o tempo, porque meu PC não é dos mais novos e poderia prejudicar o desempenho da cópia, sendo assim, resolvi desabafar.

Crônicas são como um diário, onde você conta e relata as experiências, e quando as publica na internet é como um diário virtual que você abre para quem quiser ler. Muitas vezes, as pessoas vão ler e pressupor que conhecem tudo de você, outras que é chata, outras ainda que é preocupada em demasia, porém a ousadia em ir mais além não faz de você o mesmo todos os dias.

Digo por mim. Sou literalmente uma metamorfose ambulante. Não tenho pré-conceitos, estou disposta a provar de tudo, desde que você me assegure de que vale a pena, para amar ou para odiar. Sabe, na verdade acho que não odeio ninguém. Não, não sou o estereótipo de boa moça, bem ao contrário, mas penso que as pessoas não merecem demandar de mim tanta energia.

Acho sim que ignoro, por opção! O centro da minha vida devo ser eu mesma, nós nascemos para sermos felizes como diria Elenita Rodrigues, cansei de tentar agradar, e hoje me dou ao luxo sim, de descartar quem me faz mal, pessoas falsas, sanguessugas ou ainda mentirosas. Sou do bem (ou não) e não preciso adicionar mais este tipo de problema, no meu dia a dia nenhum pouco calmo.

Lembra-se do que eu disse sobre ser uma metamorfose? Pois é, você sente e conclui que eu sou assim depois de ler-me neste texto. Falo sobre tudo e não falo sobre nada pincelo ao léu as coisas que me vem à mente embaralhando-me as idéias.

Penso que ainda estou na pilha do dia de trabalho, e estava só precisando de um momento comigo.

Tenho apenas mais quatro minutos de download pela frente.

Boa Noite.

Xoxo

Michelle

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